Novo jogo da série chega em fevereiro com uma campanha solo e ambientação gótica.
Durante os estágios iniciais de desenvolvimento do Resident Evil Requiem, a Capcom tinha em mente fazer algo diferente com o game. A ideia dos caras era transformar a franquia em algo mais moderno, com mundo aberto e com foco no multiplayer online. Por meses, a equipe trabalhou em conceitos cooperativos e estrutura de serviço contínuo. Mas depois de muita análise interna e testes, eles perceberam que não funcionaria.
Segundo o diretor Koshi Nakanishi, o modelo online até tinha ideias interessantes, mas não entregava o que os fãs esperam de um Resident Evil. A tentativa de criar algo mais conectado acabava diluindo a essência da série. Foi aí que a Capcom decidiu mudar de direção e apostar em uma experiência tradicional, focada totalmente no single-player.
Esse movimento mostra que a indústria tem enfrentado um desgaste crescente com jogos online. São projetos caros, difíceis de manter e que muitas vezes não seguram os jogadores por muito tempo. Enquanto isso, o público tem se voltado cada vez mais para campanhas bem-feitas, com começo, meio e fim.
O projeto original era bem diferente. Segundo o insider Dusk Golem, o game trazia Leon e Jill como protagonistas e seguia uma lógica oposta ao Resident Evil 7. Mas em 2021 a Capcom reestruturou o jogo do zero, trocando foco, ambientação e personagens.
Agora, o protagonismo é da Grace Ashcroft, filha da Alyssa do Resident Evil Outbreak. Trinta anos depois do bombardeio de Raccoon City, Grace trabalha como analista do FBI e investiga mortes misteriosas em uma cidade isolada. A ambientação aposta no gótico clássico, com um hospital abandonado servindo como cenário principal.

– Alyssa Ashcroft, Personagem de Resident Evil Outbreak
Resident Evil Requiem chega no dia 27 de fevereiro, com versões para PS5, Xbox Series X e S e PC.