
A Nintendo abriu um processo contra a Genki depois que a empresa mostrou alguns mockups impressos em 3D do Switch 2 antes do anúncio oficial do console. A acusação fala em uso indevido de marca registrada, concorrência desleal e propaganda enganosa. Se vencer, a Nintendo pode obrigar a Genki a destruir todos os produtos relacionados ao Switch e ainda proibir qualquer menção à marca.
Em resposta, a Genki soltou um comunicado dizendo que está com advogados cuidando do caso, mas que vai continuar operando normalmente e vai exibir os produtos na PAX East.
A situação ganhou notoriedade na CES 2025, quando o CEO da Genki, Edward Tsai, teria mostrado os mockups para os jornalistas e dito que eles foram baseados num modelo real do Switch 2. Segundo a ação, mesmo depois dos advogados da Nintendo avisarem, a Genki ainda exibiu vídeos com renders do console usando logo e identidade visual da empresa.
Esse caso não é isolado. Recentemente, a Nintendo perdeu uma batalha judicial contra um supermercado da Costa Rica chamado “Super Mario”, que usava esse nome há décadas. A empresa tentou impedir o uso do nome, mas o tribunal decidiu a favor do supermercado, já que a Nintendo não tinha registro da marca para supermercados.

Além disso, a Nintendo já processou uma empresa de karting no Japão que oferecia passeios temáticos de Mario Kart, exigindo que parassem de usar fantasias e referências aos seus personagens.
Esses casos deixam claro que a Nintendo adota uma postura rígida na proteção de suas marcas, mesmo contra pequenas empresas. Portanto, era previsível que a Genki enfrentasse ações legais ao divulgar mockups do Switch 2 antes do anúncio oficial.
A questão que fica é se essa rigidez é sempre necessária ou se, em alguns casos, poderia haver uma abordagem mais flexível, especialmente quando se trata de empresas menores ou fãs entusiasmados.

