O estúdio Hazelight, encabeçado por Josef Fares e responsável por títulos muito consolidados como: It Takes Two, A Way Out e Brothers: A Tale Of Two Sons é aclamado pela sua capacidade criativa de desenvolver experiências multiplayer inovadoras em seus games.
E essa essência quer ser perpetuada. Segundo o seu criador, jogos como serviço não deveriam ser o foco da indústria e não serão o foco da Hazelight:
“Nós não teremos (jogos como serviço). Eu não acredito neles”, disse Fares em entrevista a Eurogamer. “Penso que esse não é o caminho correto. Eu espero que mais desenvolvedores foquem em suas paixões e naquilo que acreditam”.
Entretanto, Josef Fares mostra compreender que existe uma pressão financeira em estúdios que os levam a desenvolver jogos contínuos. Mas defende que haja um equilíbrio entre o desenvolvimento de um game enquanto negócio e enquanto obra de arte.
Ele atribui o sucesso do estúdio Hazelight a “acreditar na própria visão” e que isso vai ressoar no que ele chama de “grande audiência”.
E ele parece ter razão, visto que It Takes Two superou a marca de 20 milhões de cópias vendidas, além de ter sido eleito o Jogo do Ano, pela The Game Awards, em 2021.
Vale lembrar que o próprio Fares já disse no passado que preferiria “levar uma flechada no joelho” do que inserir NFTs em seus jogos.
O próximo projeto do estúdio, com direção de Josef Fares, é Split Fiction que chega no dia 06 de Março para PC, Xbox Series X|S e PlayStation 5.
