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Donkey Kong Bananza era um jogo do Switch 1, mas foi transferido para o Switch 2 por limitações técnicas

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Jogo começou no Switch original, mas ganhou nova vida com foco em destruição e voxel art no novo console da Nintendo.

Donkey Kong Bananza, novo jogo da BIG N estrelado pelo icônico gorilão da Nintendo, será lançado ainda este mês, e chega exclusivamente ao Nintendo Switch 2 após uma mudança de plataforma durante o desenvolvimento. Segundo os produtores, o jogo começou a ser criado para o primeiro Switch, mas foi transferido para o novo console por limitações técnicas do hardware anterior.

Kenta Motokura, produtor do projeto, explicou em entrevista a IGN que o conceito original já explorava a tecnologia voxel, mas o Switch 1 não oferecia o desempenho necessário para realizar a visão completa da equipe.

“Este jogo começou seu ciclo de desenvolvimento no Nintendo Switch 1 e, naquela época, estávamos usando tecnologia voxel e explorando várias ideias de aplicação”, disse Motokura.
“Quando soubemos do desenvolvimento do Switch 2, percebemos que a melhor forma de implementar essas ideias e essa tecnologia seria no Switch 2.”

A mudança permitiu à equipe expandir o escopo do jogo e aprofundar a proposta de destruição ambiental como parte central do gameplay. O diretor Kazuya Takahashi disse como o novo hardware foi crucial para isso.

“Eu já havia falado sobre a importância da continuidade da destruição, algo que conseguimos expandir e transformar em uma experiência de jogo mais longa com esse conceito no Nintendo Switch 2.”
“Isso nos permitiu criar uma grande variedade de materiais e mudanças em larga escala no ambiente graças ao novo hardware.”

Takahashi também ressaltou a importância de preservar o elemento de surpresa na interação com o cenário:

“Quando a destruição é o centro do gameplay, queríamos preservar um momento muito importante: quando o jogador olha para um pedaço do terreno e pensa ‘será que posso quebrar isso?’ Esse tipo de surpresa causa muito impacto, e só conseguimos realizá-la no Switch 2.”

Além da potência gráfica, outro fator determinante foi o novo controle por mouse, exclusivo do Switch 2.

“Não foi apenas o poder de processamento do Switch 2 que nos atraiu, mas também recursos do próprio aparelho, como o controle por mouse”, afirmou Takahashi.
“O controle por mouse permite, por exemplo, que um segundo jogador no modo cooperativo controle os gritos vocais da Pauline ou o modo DK Artist, onde se pode esculpir grandes volumes de voxels.”

A escolha de priorizar o Switch 2 reforça a estratégia da Nintendo de posicionar o console como base para experiências mais ambiciosas, e também marca um novo momento para o Donkey Kong, que volta ao protagonismo com uma equipe de forte por trás, incluindo parte da mesma que trabalhou no aclamado Super Mario Odyssey.

Idealizador e Produtor de Conteúdo
Olá, eu sou o Johann, mas pode me chamar de Heroutz. Sou um criador de histórias apaixonado por games, especialmente Pokémon, Zelda e RPGs de turno. Essa paixão pelos games é uma herança de família, que recebi do meu pai e hoje compartilho com a minha filha. Acredito que os jogos contam as melhores histórias da nossa geração e, quando não estou pensando em alguma teoria, provavelmente estou em Destiny 2, questionando as decisões da Bungie.

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