Jogos de PC deixam de ser benefício separado e passam a integrar o serviço de streaming, mas com catálogo reduzido para assinantes do Prime.
A Amazon confirmou que vai descontinuar o Prime Gaming em 2025, encerrando um dos benefícios mais valorizados pelos assinantes do Prime. A partir da mudança, os jogos de PC continuarão sendo oferecidos, mas agora integrados ao Amazon Luna, serviço de streaming de jogos da empresa. Segundo a Amazon, até mesmo países onde o Luna não está oficialmente disponível terão acesso à nova biblioteca de títulos incluída no Prime, o que deve evitar perda imediata de catálogo para os usuários.
O Luna, por sua vez, passará por uma reformulação completa, com novo design e funções “reimaginadas” ainda em 2025. A plataforma vai ter duas frentes distintas: uma biblioteca de jogos grátis, misturando AAA, clássicos e indies, e o GameNight, um hub de experiências sociais e multiplayer. O GameNight vai ter 25 jogos acessíveis de forma rápida, incluindo versões adaptadas de Angry Birds, Exploding Kittens e Clue, com a possibilidade de usar celulares e tablets como controles via QR Code.
Já o Luna Premium será a opção paga para quem quiser acesso a títulos de maior peso. A lista inicial conta com jogos como Hogwarts Legacy, Indiana Jones e o Grande Círculo, Kingdom Come: Deliverance 2 e EA Sports FC 25, entre outros jogos de grande orçamento.
No caso dos assinantes do Amazon Prime, o que fica incluso é o GameNight e uma biblioteca reduzida com cerca de 50 jogos populares, sem os grandes lançamentos. A Amazon prometou dar mais detalhes sobre como esse modelo será aplicado no Brasil, mas até o momento não existe confirmação se todos os recursos, como o Luna Premium, estarão disponíveis por aqui já em 2025.
Para muitos assinantes, a mudança é mais uma perda de valor no pacote Prime. O Prime Video agora exibe anúncios, diminuindo a atratividade de um serviço que antes era um dos grandes diferenciais do conjunto, e agora o Prime Gaming deixa de existir como benefício separado para ser engolido pelo Luna. O resultado é que os usuários, que pagam cada vez mais caro pela assinatura, acabam recebendo menos vantagens reais, e ficam diante de um serviço que vai trocando benefícios consolidados por promessas de algo “novo”, mas que ainda não convence.