Destaque Notícias

MindsEye fracassa e Build a Rocket Boy inicia demissões em massa

Compartilhar:

Com nota 28 no PS5 e reembolsos da Sony, estúdio corta mais de 100 funcionários após o desastre.

O estúdio Build a Rocket Boy começou oficialmente o processo de demissão de dezenas de funcionários. Segundo apuração da IGN, o corte foi iniciado com um processo de consulta de 45 dias exigido por lei no Reino Unido apenas quando mais de 100 demissões estão na mesa. Isso confirma que o estúdio deve dispensar pelo menos um terço dos seus 300 funcionários locais.

O motivo é óbvio. MindsEye, o primeiro jogo do estúdio, foi lançado no dia 10 de junho e já virou caso de estudo do que não fazer como Concord. O jogo colecionou bugs, travamentos e problemas técnicos logo nos primeiros minutos de gameplay. No Metacritic, bateu a pior nota do ano: 38 no PC e 28 no PS5. Na Steam, já está como “Majoritariamente Negativas”, com menos de 40% de aprovação. A coisa ficou tão feia que o PlayStation passou a reembolsar jogadores, o que é extremamente raro, e que só vimos antes em desastres como no lançamento do Cyberpunk 2077.

O estúdio até pediu desculpas em um post recente, dizendo estar “de coração partido” e “comprometido com a experiência dos jogadores”. Só que o estrago está feito. É difícil acreditar que a culpa seja só técnica. O projeto parecia mal gerido desde o início, com promessas demais, entrega de menos e uma liderança que parece não ter aprendido nada com o que já aconteceu com outros estúdios antes.

A verdade é que lançar jogo inacabado e sair cortando gente depois não é acidente, virou um modelo de negócios. E enquanto as empresas continuarem repetindo isso achando que vão passar impunes, casos como MindsEye vão seguir aparecendo. Só que cada vez mais gente está de olho. Jogadores não aceitam mais desculpas padrão, e a indústria precisa entender que feedback nas redes sociais não é só barulho. E, se continuarem ignorando, vai quebrar mais estúdio do que salvar.

Idealizador e Produtor de Conteúdo
Olá, eu sou o Johann, mas pode me chamar de Heroutz. Sou um criador de histórias apaixonado por games, especialmente Pokémon, Zelda e RPGs de turno. Essa paixão pelos games é uma herança de família, que recebi do meu pai e hoje compartilho com a minha filha. Acredito que os jogos contam as melhores histórias da nossa geração e, quando não estou pensando em alguma teoria, provavelmente estou em Destiny 2, questionando as decisões da Bungie.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *