
A Sony revelou os jogos que vão entrar no catálogo da PS Plus Essential em maio. A partir do dia 6, os assinantes de qualquer plano, Essential, Extra ou Premium, vão poder resgatar três títulos: Balatro, Ark: Survival Ascended e Warhammer 40K: Boltgun.
Balatro é, sem dúvida, o nome mais forte da lista. O jogo virou um fenômeno indie, misturando poker com roguelike, e já vendeu mais de 5 milhões de cópias. Levou prêmios como Melhor Jogo Indie, Melhor Estreia e até Jogo do Ano no Game Developers Choice Awards.
O nosso querido Finamor fez um review sobre o game aqui para a Bonfire e disse: “Balatro te coloca em um ciclo viciante de tentar, falhar e tentar de novo. A cada derrota, você sente vontade de recomeçar, experimentar novas combinações e ir mais longe. E quando você finalmente consegue aquela pontuação incrível, a sensação de conquista é foda e cargas de dopamina são descarregadas no seu cérebro.”

Ark: Survival Ascended é o remake do Ark: Survival Evolved, com gráficos refeitos e melhorias técnicas. A nova versão, no entanto, está disponível só para PS5. Já Warhammer 40K: Boltgun aposta no visual retrô e no tiroteio acelerado, com uma pegada que lembra os FPS clássicos dos anos 90.
Até o dia 6, ainda dá tempo de resgatar os jogos de abril: RoboCop: Rogue City, The Texas Chainsaw Massacre e Digimon Story: Cyber Sleuth – Hacker’s Memory.

São jogos bons. Mas aí vem a pergunta: será que valem o preço que a PS Plus está cobrando hoje?
Desde setembro de 2023, a Sony aumentou os preços da assinatura em até 40% no Brasil. O plano Deluxe anual passou de R$ 389,90 para R$ 691,90. É o mesmo patamar do Game Pass Ultimate, só que sem os lançamentos no dia 1, sem EA Play, sem catálogo de PC, e com bem menos jogos.
A diferença é gritante. Enquanto a Microsoft entrega Hellblade 2, Indiana Jones, Clair Obscur: Expedition 33 e outras promessas direto no lançamento, a PS Plus oferece três jogos por mês e um catálogo que nem sempre acompanha o preço. E o público percebeu. As críticas têm crescido até entre fãs da Sony, que cansaram de defender um serviço que entrega menos por mais.
E não é só uma questão de preço. É percepção de valor. Um único jogo da Nintendo já custa quase o mesmo que um ano de Game Pass, e no caso da Sony, a sensação é parecida: a assinatura ficou cara demais pro que oferece.
A Sony também aproveitou o anúncio pra lembrar que, a partir de janeiro de 2026, os jogos de PS4 vão deixar de ser uma das vantagens principais da PS Plus. A empresa quer focar no PS5, o que faz sentido, mas também restringe ainda mais quem ainda não fez a transição de geração. Com esses preços, será que quem tem PS4 vai querer mesmo migrar pro PS5, ou vai acabar procurando um serviço que ofereça mais?

