Elden Ring Nightreign teve um pico na Steam de mais de 313 mil jogadores simultâneos, se tornando o segundo maior lançamento da história da FromSoftware, atrás apenas do Elden Ring original, que passou de 953 mil. É um número expressivo, especialmente para o primeiro GAAS da empresa, mas que não esconde os problemas que já começaram a aparecer.
A principal frustração vem do modo cooperativo onde o game exige grupos de três pessoas, o que praticamente impede quem quer jogar em dupla. Além disso, o co-op depende de microfone e comunicação constante, o que atrapalha quem joga com desconhecidos ou prefere jogar em silêncio. É um passo estranho para uma franquia que sempre permitiu mais liberdade nesse aspecto.
Na Steam, as análises mostram um pouco esse incômodo. O jogo está com avaliação “ligeiramente positiva”, com cerca de 72% de aprovação em mais de 37 mil reviews. E boa parte dos comentários negativos mencionam travamentos e desempenho ruim, mesmo em PCs de ponta. A FromSoftware disse estar investigando os problemas e recomendou abaixar os gráficos e manter os drivers atualizados, o que, convenhamos, não é o tipo de resposta que se espera de um estúdio desse porte em 2025.

Outra crítica recorrente é sobre o próprio formato do jogo. A estrutura roguelike, mais limitada e repetitiva, afastou quem esperava algo na linha do Elden Ring original. E aqui vem a minha opinião sobre esse game, mas que não reflete a dos meus colegas de Bonfire: Nightreign parece mais um experimento do que uma evolução. A base sólida do Elden Ring ainda está lá, mas tudo em volta desse jogo soa improvisado. O co-op é restrito, a performance é instável e a estrutura parece feita pra prolongar o conteúdo no cansaço (devo criticar Destiny 2 novamente como exemplo aqui?). No fim das contas, o maior chefe do jogo talvez seja a decepção de esperar mais e receber algo que parece menos do que deveria.
Elden Ring: Nightreign está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC.